sábado, 1 de maio de 2010

Ceticismo

Tenho câmaras de reflexão em meu quarto
Como um capitólio sem Whasington e sem ateus.
O templo em que medito os sonhos meus
Tem uma pequena clarabóia onde me farto.

Não lembro de minha infância nem de meu parto,
Nunca acreditei num febo e em nenhum zeus,
Quando duvido, o meu ioga é Laus Deo...
Sou fraco, mas dessa fraqueza me afasto...

- Oh! altar do ocultismo que me aterra!
Se o verdadeiro ceticismo é a guerra
Choro de pé entre essa guerra e assisto.

-Ah, dúvida do meu coração tão desgraçado!
Se no verdadeiro ceticismo não fui envenenado
Oro de joelhos aos pés de Cristo!

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