Vivemos neste círculo inenarrável
De sua podridão, encarcerados
Pelo pus de nossas chagas, ensanguentados
Pela treva desse mundo inelutável...
Oh, lágrima imundas que alaga
Nos túmulos, as tripas e os crânios
Engolidos pelos vãos subitânios,
E pela inevitável dor que nos apaga!
Chora, raio de pó inevitável!
Sofre, estéril massa inescusável!
(Cérebro carregado de agonias).
E nós, quanto mais infecundo somos,
O pecado nos torna ainda mais assomos
Do entulho de cadáveres de nossos dias!
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