Pálido coveiro de túmulos,
Nas covas que tu fizestes descansas
Os cadáveres impuros e as desesperanças
Sem conforto, e os profanados cúmulos.
Aí também descansa a agonia,
Homens, mulheres e crianças,
- Poetas e muitas lembranças
E o morto que tu enterrou ao meio-dia!
E nestas milhares de covas
Onde, tu, sempre vês lágrimas novas
Há de aumentar em ti a treva sedenta.
Mas, quando o teu último alento acabar
E o teu cérebro e o teu coração se esgotar,
Te enterrarão nesta mesma terra macilenta...
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