sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Vida: exercício pêndulo da morte

Vida: exercício pêndulo da morte,
Fenda de escuridão e de abismo.
Terra dos loucos e subjectivismo
Do intenso, do fraco e do forte.

Somos estranhas anomalias da caverna
Taciturna e de prostituto soluço!
Somos a costura de rutilância e treva, avulso
E plasma para dar a dor eterna...

E a vida, com a lança escarlate sombria
Na gestação do ventre leva noite e dia
A harpa-da-treva irredutível!

E com astúcia espasmódica, mutilar
A mutação insondável secular,
Na fria dor da carne irretorquível!

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