segunda-feira, 12 de abril de 2010

Homem-pesar

Tu, que és homem estúpido e sedento,
Guerreiro sombrio.
Tu, que cantas entre as brisas da escuridão
Transeute vadio!

Tu, que és o culpado da morte das crianças
Na guerra,
Que no oceano de pranto lavou os pé
E feriu a terra!

Tu que levas nos olhos caídos e tortos
De tanto pesar
A maldição do furor denegrido
De tanto matar...

Apressa-te rápido te arrepender
De teus atos nojentos.
Punja-te a face e obumbra-te de lágrimas
Em teu tormento...

Atormentar-te-á o terror do Diabo
Quando chegar
A hora de tua morte e de teu horror
Muito irá chorar!

Vai, miserável, esconde-te nas cavernas
De tua podridão,
È tão ignóbil tuas palavras e tua vida,
È tão triste o teu coração!

Vai na presença medonha da treva
Cantar teu desgosto.
Vai nas harpas fúnebres da morte cobrir
De pranto o teu rosto...

Amigo do nada, suor perdido, ninguém
Te amou,
Nem mesmo teu pai o acalentou. ò! nem mesmo a tua mãe
Te amamentou...

Vai tu sozinho e a tua alma, ddescendente
De praga,
E carrega em tua chaga infinita, a mágoa que
Nuncfa se apaga!

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